segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Um Estranho Depois de Tudo

E com um lápis, comecei a escrever o que me vinha à mente. Não eram poucas coisas, o que me levava a crer que se passariam muitos e muitos anos até concluir meu objetivo. Naquele instante, no entanto, não sabia por onde começar. Era complicado. Tantas histórias, personagens, lugares... acontecimentos. Alguns deles, difíceis de narrar. Mas era preciso. Do contrário, ninguém saberá a verdade. Isso, não posso permitir. É hora de dividir a responsabilidade. Não agüento mais o peso em minhas costas. Carrego um fardo que não é meu, mas que compartilhei com muitos outros. Aliás, compartilhava. Apenas eu sobrevivi. Mas ainda tenho coragem para contar essa história. Só não sei se continuarei vivo após isso. Enfim, quem saberá? Afinal, desde que nasceu, você recebeu uma sentença de morte. O que fará você? A diferença? Ou deixará a cargo da sorte?

Carpe Mori,

A.

(Guilherme Ramos, 08/02/2010, 14h56.)

3 Comments:

Blogger MARTHA THORMAN VON MADERS said...

Sobreviver poeta é esta a palavra mágica.
beijos

11/2/10 19:22  
Blogger Cristiana Fonseca said...

Olá Gui,
sumimos, srsr.

Deixar a cargo da sorte, é mais fácil?
Beijos,
Cris

22/2/10 22:11  
Anonymous Anônimo said...

hi, good site very much appreciatted

3/3/11 00:29  

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